O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um agravamento do estado de tempo, para precipitação e vento a partir da noite de 31 de dezembro de 2025 (Quarta-feira) e o dia 1 de janeiro de 2026 (Quinta-feira), devido à passagem da Depressão Francis.
No referido período, prevê-se:
- Vento com mais intensidade de sudoeste com rajadas até 80 km/h, podendo atingir os 115 km/h nas terras altas, a partir da tarde de dia 31 de dezembro e prolongando-se para o dia 1 de janeiro.
- Precipitação por vezes forte e persistente a partir da tarde do dia 31 de dezembro e prolongando-se até à manhã do dia 1 de janeiro, com mais intensidade na vertente sul e terras altas da Ilha da Madeira e podendo ser acompanhada de trovoada.
- Mar com ondas de oeste/noroeste com 1,5 a 2,5 metros, passando a ondas de sudoeste com 2,5 a 3,5 metros durante o dia 31 de dezembro, passando a ondas de oeste no dia 1 de janeiro.
- EFEITOS EXPECTÁVEIS
Em função das condições meteorológicas previstas é expectável:
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores, com eventual afetação das infraestruturas de comunicações e energia.
- Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, bem como o desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, devido a episódios de vento forte, podendo provocar acidentes com veículos em circulação ou com transeuntes na via pública.
- Piso rodoviário escorregadio, devido à possível formação de lençóis de água.
- Ocorrência de inundações em zonas urbanas.
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis.
- Desmoronamento de muros de suporte ou taludes.
- Movimentos de vertentes, em especial junto de agregados populacionais, vias rodoviárias, dado o potencial aumento da sua instabilidade.
- Galgamentos costeiros.
- Um maior risco de acidentes rodoviários, associado ao incremento na circulação rodoviária.
- MEDIDAS PREVENTIVAS
O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e nas áreas mais expostas, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de drenagem pluvial, removendo inertes e outros objetos suscetíveis de ser arrastados ou de obstruir o escoamento das águas.
- Assegurar a fixação adequada de estruturas soltas, como andaimes, placards e estruturas suspensas.
- Adotar cuidados acrescidos na circulação e permanência em áreas arborizadas, face à possibilidade de queda de ramos e árvores por ação do vento forte.
- Adequar comportamentos e atividades às condições meteorológicas previstas, evitando deslocações desnecessárias ou para zonas afetadas.
- Respeitar as interdições e condicionamentos no acesso a áreas previamente sinalizadas.
- Não circular por zonas com prédios degradados, devido ao risco de derrocadas.
- Ter especial cuidado nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras.
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial atenção à possível formação de lençóis de água nas vias.
- Evitar a travessia por zonas inundadas, prevenindo o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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